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Connecting the dots

"Eu apenas juntei o que já existia, de forma diferente." - Quantas vezes já ouvimos isto de alguém que criou algo novo?


Se há algo que distingue os criativos é a sua capacidade para associar coisas aparentemente não relacionadas, que os outros não veem, e transformá-los em algo novo. Vejamos.


A Apple inventou o iPhone ao combinar num único dispositivo uma série de tecnologias e soluções existentes, entre as quais o touchscreen, o sistema de armazenamento do iPod e o interface intuitivo dos computadores pessoais, transformando completamente a forma de interação das pessoas com o telemóvel. O Cirque du Soleil reinventou o conceito tradicional de circo ao conectar pontos entre as artes circenses, o teatro e outras artes performativas, criando um novo tipo de espetáculo com um tema central e uma narrativa. E em Portugal, o vinho Mateus Rose conquistou consumidores além fronteiras com a sua garrafa arredondada, inspirada na forma do cantil usado pelos soldados, que lhe permitiu a diferenciação na prateleira e deixou uma história que ainda hoje é contada em todo o mundo.


As ideias inovadoras resultam frequentemente do cruzamento de ideias de diferentes áreas do conhecimento, indústrias e/ou geografias. Frans Johansson chamou-lhe o "Efeito de Medici" e dedicou todo um livro, com esta designação como título, a esta intersecção de várias áreas do conhecimento e culturas diferentes, inspirado no papel da família Medici na evolução cultural e artística no Renascimento.


Mindtree connecting the dots (imagem gerada por IA)

A criatividade não surge do nada.

As pessoas criativas alimentam-se da diversidade de ideias, inspirações, informações, experiências e conhecimentos de áreas não relacionadas, que adquirem através da sua própria observação, curiosidade, experimentação e relacionamento com outras pessoas.


Acreditamos que esta capacidade de encontrar conexões não óbvias para desenvolver ideias inovadoras não está apenas ao alcance dos grandes visionários e que pessoas, equipas e empresas podem desenvolvê-la.


Em primeiro lugar, nutrindo, de forma proativa, a sua curiosidade e a exposição a contextos muito diferentes. Nomeadamente, através do contacto e a troca de ideias regular com pessoas criativas de outras áreas do conhecimento, indústrias, geografias ou até de gerações diferentes. Se este é o primeiro passo, o segundo será criar as condições para que ocorra uma “polinização cruzada” de ideias e as conexões criativas surjam. É fundamental manter a mente e o espírito aberto para que tal aconteça.


É por isso que, na Mindtree, gostamos de nos reunir de pessoas de mente aberta e curiosa, de diferentes especialidades ou generalidades, de diferentes gerações, origens e contextos com quem bebemos inspiração e partilhamos ideias.


Afinal, o nosso lema é Connecting the Dots.



Rute Sousa

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